Fenômeno grave no Oceano Ártico pode acontecer em 2027
O estudo reuniu mais de 300 simulações, que mostraram uma linha do tempo acelerada em comparação ao que foi projetado anteriormente.
É importante observar que “sem gelo” não quer dizer que todo o gelo do Ártico derreteria completamente, mas que apenas 7% permaneceriam, diz o estudo.
Os cientistas definem “sem gelo” como a área de gelo (que cobre mais de 16 milhões de quilômetros quadrados), caindo para menos de um milhão de quilômetros quadrados em um curto espaço de tempo.
Durante milhares de anos, o Ártico passou por um evento sazonal natural: camadas de água do mar congelada se acumulam durante os meses de inverno, formando uma espessa camada de gelo que atinge o pico em março e, depois, derrete em setembro.
Mas, nas últimas décadas, esse evento dramático tem sido menos prevalente. O gelo marinho diminuiu em mais de 12% a cada década desde 1978, quando imagens de satélite começaram a registrar o crescimento e o recuo do gelo marinho do Ártico, de acordo com uma reportagem da Euro News.
A longo prazo, se o Oceano Ártico for regularmente declarado livre de gelo, isso poderá impactar significativamente o frágil ecossistema do mar mais ao norte, incluindo desde o "emblemático urso polar até o crucial zooplâncton", diz o estudo.
Além disso, como o sol nunca se põe no Ártico, durante o verão, sem que o gelo reflita a luz solar no espaço, o oceano absorverá e distribuirá uma quantidade substancial de calor ao redor da Terra.