Conheça as gárgulas: criaturas misteriosas e repletas de misticismo

Estas criaturas de pedra, que às vezes parecem estar prestes a se mover, são muito mais do que meros adornos: elas têm uma função prática e simbólica. Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre e elas e alguns dos principais monumentos em que aparecem?

Originalmente, as gárgulas foram criadas como sistemas de drenagem para conduzir a água da chuva para longe das paredes das catedrais, evitando que a umidade danificasse a estrutura das igrejas.

Porém, com seu formato dramático e assustador, essas estátuas também cumpriam um papel de proteção. Durante a Idade Média, acreditava-se que elas afastavam os maus espíritos e as forças do mal, o que fazia com que fossem vistas como guardiãs das construções sagradas.

Sua aparência grotesca, quase sobrenatural, parecia inspirar medo, mas também um certo respeito - uma dualidade que apenas aumentava seu impacto visual e simbólico.

Nos dias de hoje, as gárgulas continuam a ser vistas como um elemento fascinante do patrimônio arquitetônico e artístico medieval, com muitas delas ainda no alto de catedrais e castelos ao redor do mundo, defendendo, ainda que silenciosamente, as estruturas.

No entanto, essas esculturas não devem ser confundidas com quimeras (foto), que também aparecem nas construções góticas, mas que têm uma anatomia completamente diferente, misturando elementos de vários animais, como leões, dragões e bodes.

Assim, as gárgulas, com suas formas de monstros alados, se tornaram um símbolo duradouro da arquitetura medieval e da crença em forças sobrenaturais.

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